quarta-feira, 25 de maio de 2011

O prefeito campinense e sua eterna afinidade com a Justiça

Logo no inicio de seu mandato (2009), o prefeito Eliel Santiago (PTB), apoiado por seus fieis seguidores (Luis Tassinari, Lucas Freitas) achou por bem contratar como advogados da Prefeitura de Nova Campina, os mesmos doutores que prestaram serviços a sua tumultuada campanha eleitoral. (out/2008)

O Ministério Público sempre atento em relação aos administradores que querem sobrepor-se as Leis que regem a administração pública, agiu e ordenou que o chefe do executivo campinense regularizasse a situação, pois ilegal e imoral ao mesmo tempo. Frisou ainda que a Prefeitura de Nova Campina, já contava em seus quadros com uma Assessora Jurídica e uma vaga para Procuradora municipal em aberto (cargo efetivo).

Como se tornou praxe na administração Eliel Santiago/Luis Tassinari, eles buscaram através de uma medida, digamos ortodoxa, maquiar a contratação, emprestando-lhe ares de legalidade, através de um Processo Licitatório comandado por um velho conhecido do povo campinense, o popular Japão “do Compras”.     

Sem muitas surpresas, adivinhem meu povo, quem venceu a licitação? Sim os mesmos advogados que trabalharam ardentemente pelas causas de Eliel e sua trupe mambembe durante o caótico ano de 2008.

Quem não gostou nada desta coincidência, foi o Ministério Público, órgão que repudia as trapaças e as espertezas que grassam em nossos joviais governantes municipais. De pronto ajuizou Ação Civil Pública na Comarca de Itapeva, exigindo a suspensão imediata da contratação eivada de ilegalidades.

A Justiça itapevense acatou o pedido ministerial, suspendeu liminarmente a contratação alertando que o prefeito Eliel Santiago no caso presente estava extrapolando os limites do poder que o povo lhe outorgou e ainda desperdiçando dinheiro público.

O prefeito inconformado (pasmem) teve ainda o desplante de recorrer da sábia decisão liminar. Em vão. Perdeu seu tempo e deu mais prejuízos ao erário campinense. O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a decisão do sábio Juiz de primeira instancia e alertou Eliel que o município é pequeno, a demanda de serviços jurídicos não exige um batalhão de operadores do direito, ademais tanto dinheiro gasto com advogados pode vir a prejudicar outras áreas prioritárias cuja responsabilidade cabe ao Poder Público. (Educação, Saúde, Urbanização)  

Não deixou de reconhecer também que a contratação dos advogados que prestaram serviços na campanha eleitoral, de forma afoita e suspeita é medida descabida que denota desapreço do administrador pela população que a ele confiou à guarda do erário.

Ao fim e ao cabo, a Justiça Cível em primeira instancia, sentenciou que a contratação era nula, que o prefeito errou ao contratar seus advogados particulares (acostumados a serviços eleitorais) para prestarem serviços a Prefeitura de Nova Campina, recebendo dinheiro que o contribuinte quer ver investido em Escolas, Postos de Saúde entre outras benfeitorias para melhorar a qualidade de vida para todos e não apenas para os agraciados pelo poder.

Em virtude dos sérios indícios de fraude licitatória que acompanharam os fatos que aqui narramos o Tribunal de Justiça, também já instaurou o devido procedimento (Processo: 0076171-18.2011.8.26.0000, Área: Criminal, Assunto: DIREITO PENAL - Crimes Previstos na Legislação Extravagante - Crimes de Responsabilidade) para investigar criminalmente a responsabilidade do Prefeito Eliel Santiago frente às contratações realizadas ao arrepio das Leis e da moral pública.

A historia se repete: o Excelentíssimo senhor Eliel Santiago, prefeito municipal de Nova Campina, encontra-se frente a fatos nebulosos e inexplicáveis, em que prevalecem apenas interesses pessoais em detrimento aos interesses públicos  da população campinense.    

Sonífero...

Quando o discurso não empolga ...

Palavras vazias, cansativas, repetitivas e improdutivas...
                                   
                 Até os componentes da mesa resolvem tirar um cochilo . . .

terça-feira, 17 de maio de 2011

Está chegando meu povo ...

PF prende 59 em operação contra fraude na compra de remédios

Mais oito pessoas foram presas nesta segunda-feira em uma operação contra suspeitos de fraudar licitações e desviar verbas destinadas à compra de medicamentos em diversos Estados. Ao todo, 59 pessoas foram detidas.

Segundo a Polícia Federal, as prisões aconteceram no Rio Grande do Sul (25), Santa Catarina (3), Paraná (6), Mato Grosso do Sul (6), Mato Grosso (18) e Rondônia (1).
Entre os presos na chamada "Operação Saúde" estão 12 secretários municipais --que ocupavam as pastas de Saúde, Fazenda e Finanças.

Também foram detidos 30 servidores públicos, que teriam ligações com três quadrilhas identificadas durante as investigações. Uma pessoa foi presa em flagrante por porte ilegal de arma.

Ao todo, foram expedidos 64 mandados de prisão temporária e 70 mandados de busca e apreensão. A operação mobilizou 282 policiais federais e 18 auditores da CGU (Controladoria Geral da União).

O desvio de verba públicas foi constatado em investigações iniciadas em 2009, com a participação da CGU. Em apuração inicial, a Polícia Federal constatou que apenas uma das quadrilhas chegou a movimentar R$ 40 milhões em 2009 e R$ 70 milhões no ano passado.

Segundo a PF, as empresas envolvidas no esquema são de Barão de Cotegipe (364 km de Porto Alegre), mas as investigações abrangem outros municípios gaúchos --dados do TCE (Tribunal de Contas do Estado) obtidos pela PF apontam que 450 cidades repassaram verbas para as empresas.

A investigação aponta que as empresas, em acordo com servidores, não entregavam nenhum ou apenas parte dos remédios comprados por licitação; ou então entregavam outra mercadoria ou remédios com prazo de validade muito próximo.

Os presos devem responder pelos crimes de corrupção ativa, passiva, fraude de licitações, formação de quadrilha, peculato (se apropriar de um bem no exercício da função) e lavagem de dinheiro.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Governo do Estado dá 13.8% para os professores em 2011

Alckmin eleva salário-base de professor em 42,2% nos próximos quatro anos

 

Com o primeiro aumento, a partir de 1º de julho, salário dos docentes em início de carreira passará dos atuais R$ 1.665,05 para R$ 1.894,12; remuneração chegará a R$ 2.368,51 quando reajuste for finalizado, em 2014; medida beneficiará toda a categoria

12 de maio de 2011 | 0h 00

A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou ontem uma nova política salarial para os funcionários da educação do Estado de São Paulo. A proposta inclui um aumento de 42,2%, em quatro anos, do salário-base do professor - para este ano, os docentes receberão 13,8% a partir de 1.º de julho. Com isso, o piso salarial de início de carreira, de 40 horas semanais, passará de R$ 1.665,05 para R$ 1.894,12.
A ideia do governo é promover, até 2014, aumentos sucessivos: 13,8% neste ano; 10,2% em 2012, com salário de R$ 2.088,27; 6% em 2013, aumentando para R$ 2.213,56 o salário-base; e, por fim, 7% em 2014, atingindo, portanto, R$ 2.368,51.
A proposta, que ainda precisa ser aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) como lei complementar, atinge todos os professores - ativos, inativos, aposentados e pensionistas.
O valor de 13,8% de aumento inclui a Gratificação Geral (GG), de R$ 92, a última que faltava para o governo incorporar ao salário. Assim, o acréscimo de R$ 229 neste ano é, na verdade, de R$ 137, porque os professores ativos já recebem a GG.
A penúltima, a Gratificação por Atividade de Magistério (GAM), já vem sendo incorporada ao salário desde o ano passado, em um processo que deve acabar em 2012. Foram 5% em 2010, 5% para este ano (já pagos) e mais 5% em 2012. "Não queremos nenhuma gratificação. Estamos encerrando essa questão", afirmou Alckmin.
Os outros servidores da educação, que não são ligados ao magistério, também receberão aumento, que será variado. A média é, segundo a pasta, de 32% já no primeiro ano para os funcionários das escolas estaduais. Eles terão as mesmas variações anuais dos docentes até 2014.
A gestão Alckmin calcula que, neste ano, a política salarial custará R$ 824 milhões - R$ 684 milhões só com professores. Em 2012, o gasto chegará a R$ 3,7 bilhões. O governo afirma que a verba virá do orçamento estadual.
Carreira. Alckmin classificou a medida como um "primeiro movimento de valorização e da qualidade da escola pública no Estado de São Paulo".

Nas próximas semanas, a Secretaria Estadual de Educação deve anunciar um novo plano de carreira, que manterá o bônus por desempenho e a valorização por mérito. Os dois programas, de acordo com o governo, serão "aperfeiçoados".

Os sindicatos, que reivindicavam reajuste imediato de 37,64% por perdas salariais desde 1998, consideraram a proposta "corajosa", mas afirmam que ela não contempla a inflação e outras demandas. A inflação acumulada nos últimos 12 meses é de 6,51% (IPCA). Segundo o secretário de Educação, Herman Voorwald, quando a proposta de carreira for apresentada, as evoluções salariais ficarão mais claras.
"Não estamos trabalhando com a questão de fazer uma correção inflacionária. Não é essa proposta que está em vigor", disse o secretário. "As evoluções salariais de todos os servidores serão em função da evolução em suas carreiras, que dependem somente deles."

Vereadores & Fraudes

Vereadores são presos em Taboão da Serra, SP, suspeitos de fraude milionária com impostos

Plantão | Publicada em 03/05/2011 às 19h32m

SÃO PAULO - Três vereadores foram presos nesta terça-feira antes do início da sessão na Câmara Municipal de Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Eles são investigados por suspeita de envolvimento em uma fraude milionária nas contas do município. Segundo as investigações, eles recebiam dinheiro para anular dívidas de impostos como Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto Sobre Serviços (ISS). O rombo nos cofres públicos, com a fraude, pode chegar a R$ 1 milhão.

A Justiça decretou a prisão temporária deles por suspeita de envolvimento em um rombo nos cofres públicos de Taboão da Serra. A investigação começou em março, quando o servidor público Marcio Renato Carra foi surpreendido quando realizava uma fraude com impostos. Do computador que ele usava na prefeitura partiu um comando que fez desaparecer em um único dia quase R$ 65 mil em dívidas de impostos.
A fraude ocorria no setor de dívida ativa, onde ficam registrados os devedores de tributos como IPTU e Imposto Sobre Serviços.

O esquema foi detalhado por uma testemunha que assinou o depoimento com a impressão digital para não ter o nome revelado. A testemunha disse que o vereador Carlos Andrade procurava por ela e por outros funcionários da prefeitura. Primeiro, pediu a relação de empresas e pessoas físicas que constavam como os maiores devedores de IPTU.

O mesmo vereador também dizia a ela que alterasse as datas de vencimento e até o nome do devedor. Envelopes entregues aos servidores indicavam quem deveria ter a dívida cancelada.

A fraude causou um desequilíbrio nas contas municipais. Os valores devidos que eram apagados da conta de dívidas ativas não entravam no caixa da prefeitura. O desvio acumulado desde janeiro pode passar de R$ 1 milhão.

Além do servidor preso, outros funcionários tinham senhas especiais para acessar as contas da dívida da Prefeitura de Taboão da Serra. Para descobrir quem estava à frente da fraude, um dispositivo passou a indicar, em tempo real, de qual computador as dívidas eram apagadas.

- A investigação aponta que eles ficavam com 30% do valor do imposto devido - disse o delegado Raul Godoy Neto.

Segundo o delegado, um supermercado e o dono de um imóvel foram alguns dos beneficiados pelo esquema. Parentes dos vereadores Arnaldo dos Santos, do PSB, e de José Luiz Eloy, do PMDB, também foram favorecidos.

A Justiça mandou prender ainda outras sete pessoas, a maioria funcionários e ex-funcionários da prefeitura. A polícia ainda vai investigar quanto tempo durou o desvio do dinheiro público.
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