Perseguição Ideológica, Discriminação e Preconceito

Nesta Segunda-Feira (20/09) aconteceu no Salão Nobre da prefeitura municipal a reunião para decidir o futuro em relação aos estudantes bolsistas de Nova Campina que freqüentam a FAIT em Itapeva.

Essa reunião somente veio a ocorrer após os alunos recorrerem ao Poder Legislativo campinense, para que esse cobrasse explicações por parte do prefeito Eliel, que sem nenhuma justificativa plausível, ordenou que seu tenente de ordens, senhora Geovana Toledo, cortasse os pagamentos dos valores repassados aos estudantes.

O evento decisório estava agendado para as 14:00 horas mas como pontualidade e organização não fazem parte do dicionário dos comandados de Eliel Santiago, a assembléia iniciou-se com 30 (trinta) minutos de atraso.

Mas é claro que o comandante em chefe enviado por Eliel, não desperdiçou esse tempo, aproveitou-se dele para a porta fechada reunir-se com o presidente da Câmara Delson Kends e com o vereador suplente Toninho Cobrador.

Esse tipo de comportamento demonstrado pela administração de Eliel Santiago/Luis Tassinari é que nos faz a cada dia, vir até esse espaço cobrar explicações e demonstrar o caráter predominantemente autoritário da gestão que dizia amar Nova Campina.

Encontro secreto? Portas fechadas? Assunto confidencial?

Que tipo de conversa ou deliberação ocorreu entre os vereadores pró Eliel e a porta voz do chefe do executivo que as pessoas chamadas à reunião não poderiam saber ou opinar?

E mais grave, vereadores, que se posicionaram a favor dos estudantes na sexta-feira (19/09) durante a sessão do legislativo, como Ringo e Neiza do Mauricio, mesmo estando no local, não foram chamados a participar dessa pré-reunião.

Estamos por acaso de volta aos anos de chumbo? Foi instalado em Nova Campina um regime castrista e não estamos sabendo?

Qual a diferença entre Delson e Ringo, ou entre Neiza e Toninho, não são pessoas públicas, possuidores de mandato eletivo, escolhidos de forma soberana pelo povo de Nova Campina, em eleições livres e diretas?

Não são legítimos representantes do povo?

Em sendo iguais, por que a senhora Geovana Toledo, reservadamente encontrou-se a portas fechadas, em sigilo absoluto, apenas com Delson Kends e Toninho Cobrador, excluindo Ringo e Neiza?

Seria porque Ringo e Neiza se posicionaram favoravelmente aos estudantes contrariando o prefeito Eliel e sua turma no plenário da Câmara?

Se o motivo foi esse, então a administração Eliel Santiago além de autoritária passa a apresentar também claros resquícios discriminatórios em relação aqueles que são contrários aos seus interesses ou lhe fazem oposição.

Após o encontro secreto e sigiloso, em que participaram a senhora Geovana Toledo, o vereador Toninho Cobrador e o presidente Delson Kends, a Comissão de Organização (seja lá o que isso signifique), reuniu-se com os estudantes que pacientemente se encontravam no salão nobre do prédio pertencente ao Lar Cândida de Morais de propriedade da família da ex-prefeita e atual Diretora de Assistência Social.

A Comissão que é formada por fiéis súditas do prefeito Eliel, sendo uma delas sua própria irmã, decidiu com o aval do presidente da Câmara Municipal, Delson Kends o viajante e Toninho Cobrador, o vereador suplente, edis que apóiam o chefe do executivo, negar a continuidade do auxilio oferecido pela prefeitura a duas estudantes.

Por essa decisão conclui-se que a administração Eliel Santiago/Luis Tassinari, apoiada por vereadores leais e obedientes as ordens do REI, além de autoritária passou sim a utilizar-se de critérios discriminatórios objetivando extirpar e sufocar os cidadãos que por sua ótica acreditam lhes sejam contrários politicamente.

As inimigas públicas do momento são as Agentes Comunitárias de Saúde, Simone e Márcia, únicas cidadãs estudantes que tiveram a continuidade de suas bolsas negadas.

Alega a Comissão, na pessoa de Geovana, a mando de Eliel, e apoiada por Delson e Toninho, que as duas Agentes faltaram a determinados compromissos junto à prefeitura o que veio a acarretar a perda do direito a bolsa.

O que a autoritária Comissão não explicou é como essas faltas puderam ser consideradas, como critério de exclusão, uma vez que as Agentes Comunitárias justificaram suas ausências através de ATESTADOS MÉDICOS.

Quem dessa Comissão possui a competência técnica para desconsiderar ou desclassificar um ATESTADO MÉDICO regularmente emitido comprovando que as Agentes Comunitárias ausentaram-se por motivos de saúde?

Ou os ATESTADOS MÉDICOS foram rejeitados e ignorados pela Comissão a mando de Eliel, com o apoio do presidente da Câmara e de Toninho suplente em razão unicamente do médico que assinou esses termos comprobatórios das enfermidades das alunas.

Se o motivo foi esse, a administração municipal Eliel Santiago/Luis Tassinari, age não só discriminatoriamente, mas também preconceituosamente em relação a um determinado profissional médico, objetivando atingir terceiros.

Então saibam leitores amigos, que as Agentes Comunitárias, Simone e Márcia, sofrem intensa perseguição ideológica e tiveram suas bolsas estudantis negadas não por critérios objetivos, mas sim por serem alvos de discriminação e preconceito por parte do poder público de Nova Campina.

Concluindo nossa longa explanação questionamos:

Quem responderá por tamanho ataque e desrespeito a dignidade dessas cidadãs livres, quem se responsabilizará pelo direito que lhes pertence e foi sumariamente negado?

A Comissão na pessoa de Geovana Toledo, presidente da organização e Eliana Santiago, irmã do prefeito?

Os vereadores Delson Kends, o turista e Toninho o Suplente?

O prefeito Eliel Santiago?

Ou quem sabe todos, ao mesmo tempo, em um mesmo processo?

O tempo nos dirá.