Todo Departamento da Prefeitura Municipal sem a direção competente e adequada, perde-se no limbo da historia, mergulha de cabeça ao abismo do atraso, sobrevive de formalidades inúteis que escondem sua verdadeira feição carcomida e retrograda.
O Departamento de Educação de Nova Campina é um desses órgãos. Caso típico de ineficiências, de corporativismo, de falta de conhecimento e de transparência em seus atos.
A cúpula que chefia a Educação, liderada pela irmã do prefeito, com suas ações improdutivas e sua conduta desidiosa, volta-se sem nenhum tipo de constrangimento a proteger e privilegiar uns poucos súditos.
O comando central da Educação falha, prejudica o povo que lhe paga o salário, compromete seu labor e provoca a indignação popular.
As famílias campinenses que sonham ver seus filhos e filhas assistidas por mestres que transmitam o saber, sentem-se traídos quando se vêem às voltas com insultos, ameaças e em certos momentos a violência.
Sentem-se traídos e desamparados quando percebem que seus reclamos e suas suplicas por soluções junto a quem deveria protegê-los são repelidos com grande virulência ou encaminhados para o esquecimento.
É o abafa. É o engavetamento. É a falta de vontade de servir o povo e dar-lhes a resposta adequada para seus anseios e suas reivindicações.
Pune-se a vitima, libera-se o infrator.
É público e notório o fato sobre o qual nos referimos.
É público e notório que o comando da Educação campinense utiliza de critérios diferentes de julgamentos dependendo do caso que lhes chega ao conhecimento.
Segue-se a risca a velha máxima “aos amigos tudo, aos inimigos o rigor da Lei”.
Passados vários dias dos acontecimentos nefastos que ocorreram na EMEF Humberto Morais, nada foi apurado, nada foi resolvido, nenhuma providencia efetiva foi tomada seja pela Diretora de Educação Eliana Santiago, irmã do chefe do Executivo ou pelo próprio prefeito.
A população não merece ver o Departamento de Educação de Nova Campina ser atirado na lama por culpa de pessoas que não merecem os cargos que ocupam.
E não merecem por que o Nepotismo indireto é deplorável, e não merecem por que a Lei exige a formação superior para determinadas funções e não merecem por que não possuem o preparo suficiente para cuidar ou educar nossas crianças.
Ao abrigar e proteger as servidoras públicas lotadas na EMEF Humberto de Morais, que não honraram com as obrigações de seus cargos, a Diretora de Educação se torna cúmplice e conivente com uma situação que chega as raias do absurdo.
Mães indignadas com o tratamento a que seus filhos vinham sendo submetidos na EMEF já citada, procuraram a Diretora dessa Escola alegando que seus filhos vinham sendo tratados de “forma pouco amável” por suas professoras. Entenda-se por “pouquíssimo amável”.
A Diretora indignou-se, mas não com suas subordinadas e sim com as mães que buscavam as soluções e o atendimento que o Poder Público deve prestar a população em situações como essas.
Fala-se em total desrespeito e humilhações inimagináveis contra os menores, contra os inocentes que devem ser protegidos e tratados com carinho e atenção, pois são os campinenses de amanhã, são o futuro de nossa gente.
Como a reclamação das mães junto a direção da EMEF não surtiu o efeito desejado, o Departamento de Educação foi procurado, inutilmente, diga-se de passagem.
Buscar soluções e respostas junto a Eliana Santiago é decepcionar-se duas vezes. É a inércia que dependendo da ocasião impede até o sol de deslocar-se.
Quando tratou do caso das bolsistas, como acreditavam serem essas inimigas da Administração dos Bonequinhos, a Diretora de Educação e sua fiel escudeira Fabiana, adentraram até mesmo no perigoso campo das competências que não lhes diz respeito.
O que importava era fazer supostos adversários sofrer na carne a dor de ousarem discordar da administração Eliel Santiago que aos poucos vai se transformando na gestão das promessas eternas.
É hoje, é amanha, é nunca.
As professoras cujas mães indicaram como as responsáveis pela verborragia desmedida e sem freios em relação às crianças, sentem-se tão seguras e confiantes em sua impunidade administrativa que não pestanejaram em interpelar as genitoras ameaçando-as com processos judiciais.
A hipótese aventada pelas professoras beira as raias do ridículo e só poderia nascer das mentes fantasiosas e de curta imaginação dos leais serviçais de Eliana Santiago.
Quem sofreu a brutalidade foram as crianças, elas são as vitimas, suas representantes legais é que devem procurar a proteção do Estado. Como pelo jeito já o fizeram.
Como a prefeitura que deveria proteger o cidadão de Nova Campina fechou-lhes as portas outro caminho não restou aqueles que se viram humilhados, abandonados e preteridos pela força e influencia protetiva dos amigos do Rei.
Mas convenhamos pela lógica empregada pela administração Eliel Santiago-Luis Tassinari, adotou-se o mandamento primário: proteger os amigos, os favorecidos e os aliados políticos, nem que para isso seja necessário apoiar a mais terrível das injustiças e atirar o cidadão comum no lodo.
Para o Departamento de Educação de Nova Campina, tudo deveria ser esquecido, no âmbito administrativo, todas as envolvidas seriam perdoadas, nada restaria para o cidadão se lembrar da tristeza que envolveu esse episodio.
O prefeito Eliel Santiago concordaria com o teatro magistralmente montado e tudo estaria resolvido.
Seriam esquecidas as professoras, a Diretora da EMEF, a Coordenadora sem diploma. Então Eliana Santiago e Fabiana Ruivo, estariam tranqüilas e felizes com o sucesso do corporativismo de seus atos.
Por sorte os cidadãos de Nova Campina vêem evoluindo e não querem ser esquecidos, querem investigação imparcial e punição aos responsáveis pelos acontecimentos.
Querem Justiça.
Um comentário:
Este é o resumo fiel do que realmente acontece nos bastidores do poder de Nova Campina, ou seja, aos amigos do rei tudo, ao povo que os elegeu os rigores da Lei. Parabéns pela matéria, é triste que o gordo e o magro não publiquem a verdade no jornaleco do prefeito.
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