Bolsas Fait : Agora o Assédio Moral

Como era de se esperar o prefeito Eliel Santiago, representado na figura, que agora se tornou cômica, da senhora Geovana Toledo, volta a desferir golpe cruel e de morte contra o bom senso, a liberdade, o direito e aos princípios constitucionais da administração pública.

A tática de esperteza da tropa de choque do prefeito deságua no mais puro cinismo e na mais absurda hipótese. Passam dias, semanas ou meses e esse pessoal não consegue aprender a respeitar seus contrários.

E pior, na maioria das vezes querem se passar por vitimas de críticos mentirosos que insistem em viver para denegrir a imagem de uma administração que para eles é justa e cheia de boas intenções.

Pode ser justa uma administração que designa uma servidora publica sem um mínimo de tino administrativo ou habilitação para figurar na linha de frente de uma decisão vergonhosa, infame, sem amparo legal, para não dizer criminosa.

Todos se lembram das bolsistas da FAIT, que o prefeito primeiro mandou cortar, e depois, foi obrigado a voltar atrás já que sua cunhada também se utiliza do beneficio e não poderia perde-lo. (Post: Perseguição Ideológica, Discriminação e Preconceito).

Na ocasião o teatro armado por Eliel, não surtiu o efeito desejado, pois despertou os olhares da opinião pública, e uma malfadada e inexplicável reunião no Lar Dona Cândida (20/09), comandada por Geovana Toledo e vereadores favoráveis ao executivo, fez com que o prefeito adiasse sua caçada as duas bolsistas que a seu ver lhe fazem oposição.

Baixada a poeira, e depois de submeter às Agentes de Saúde, Simone e Márcia a toda sorte de manipulação perversa e terrorismo psicológico, eis que surge como um nevoeiro sombrio, novamente Geovana, para baseada em seu próprio parecer médico-legal e em convicções desconhecidas cortar novamente o beneficio das duas estudantes.

A decisão dessa ilustre servidora possui clara motivação política, não passando de uma forma de represália as duas bolsistas e certamente não é uma decisão que tomou de punho próprio, mas sim a mando das mesmas pessoas que no passado recente desejavam que Simone e Márcia perdessem o direito a continuar estudando.

Nenhum fato novo surgiu, então não há razão alguma que ampare uma nova decisão por parte da Comissão dessa vez negando a continuidade das bolsas.

Mesmo porque se na ocasião houve a aceitação dos argumentos e dos documentos que as estudantes apresentaram, não é razoável acreditar que trinta dias depois os mesmos argumentos e documentos não tenham mais valor.

O que poderia explicar o posicionamento de Geovana Toledo contrariando até mesmo diagnósticos médicos realizados por um profissional legalmente habilitado?

Onde está sua autoridade e competência para contrariar um diagnostico médico?

Em qual mundo essa cidadã vive, para achar que um parecer jurídico ou similar tem força para questionar e contrariar um diagnostico medico com o devido encaminhamento para o tratamento de um paciente, que depois veio a ser confirmado como correto por outros dois profissionais de suas respectivas áreas?

Por sua imparcial e isenta lógica não há necessidades de exames para melhor avaliação de um quadro clinico, já que o paciente deve conhecer de antemão o especialista para curar sua enfermidade.

A doutora das Leis acaba de revolucionar a medicina, extinguindo de uma vez por todas, a necessidade de exames médicos laboratoriais.

É a explicita discriminação a quem emitiu o diagnostico. O preconceito de sua decisão é somente uma extensão odiosa dessa discriminação.

A própria posição de Geovana Toledo, como presidente dessa Comissão e designada para emitir pareceres e decisões dessa ordem, não faz sentido, uma vez que mesmo sendo servidora pública concursada, ela não possui estabilidade no cargo, esta no período inicial de seu estagio probatório e naturalmente esta sujeita a todo tipo de pressão do prefeito Eliel Santiago.

E pressão e tormentos é a especialidade dessa administração que o digam as duas Agentes de Saúde.

Geovana Toledo quer fazer crer, que atestados que justificam faltas não batem, quando na verdade ela nem os conferiu, pois saberia que sua alegação não se sustenta; quer que uma pessoa mesmo se recuperando de uma cirurgia na coluna vertebral exerça suas atividades cotidianas normalmente e por fim quer fazer crer que pode contrariar um Laudo Médico, somente baseada em teorias e áridas explanações.

Se o parecer era questionável por que nossa digníssima presidente aguardou tanto tempo para contradita-lo não o fazendo na época e na forma adequada?

As Agentes de Saúde infelizmente voltam a cair nas teias da perseguição ideologica, do preconceito e da discriminação que emana dos responsáveis por suas tragédias pessoais.

Tragédia que fica explicita no momento em que o prefeito Eliel Santiago às expulsa do seu gabinete aos berros, alegando não ser responsável por bolsas de estudos; alegação frontalmente contrária ao que aconteceu no mês de setembro, pois naquela oportunidade, ele conversou com as duas e disse para não se preocuparem pois seus beneficios estudantis (bolsas)não seriam cortados.